A nova realidade ambiental

Em 2024, a realidade ambiental no Brasil e no mundo mudou drasticamente. Não estamos mais discutindo apenas o cumprimento de leis ambientais, como a Lei 12.305/10 – Política Nacional de Resíduos Sólidos. Embora essa lei tenha representado um grande avanço, a chegada do novo marco ambiental 14.026 de 2020 e a popularização da moderna agenda ESG trouxeram uma realidade completamente nova. A crise climática global e os impactos ambientais já não podem ser encarados somente como questões legais. Agora, trata-se de uma questão de sobrevivência.

As mudanças climáticas, a perda da biodiversidade, o esgotamento dos recursos naturais e a degradação dos ecossistemas estão nos forçando a repensar nossa relação com o planeta. Já não basta obedecer às leis – é preciso agir com consciência ambiental e responsabilidade ética. O que antes era visto como uma preocupação de idealistas, hoje se impõe como uma necessidade incontornável para todos os setores da sociedade.

Empresas, governos e cidadãos estão sendo desafiados a adotar uma nova postura, onde práticas de sustentabilidade não são uma escolha, mas uma exigência da própria sobrevivência. O planeta já não pode mais suportar práticas negligentes. A sustentabilidade não é mais uma obrigação imposta somente por imposição legal, mas um caminho inevitável para garantir que as próximas gerações tenham os recursos necessários para viver.

Além disso, o consumidor está de olho nas suas práticas ambientais. Em um mundo conectado e atento, qualquer deslize ou omissão será fatal para a reputação de sua marca. Na realidade das mídias sociais atuais, sua marca sobreviveria a uma notícia de práticas ambientais nocivas ou de greenwashing? O impacto de uma denúncia pública pode arruinar a confiança que seus clientes depositam em você. Agora, não basta apenas fazer o mínimo – o mercado e os consumidores exigem transparência e ações concretas.

A nova realidade ambiental global deve ser encarada sob três pilares fundamentais:

1. Sobrevivência: o colapso ambiental em curso exige que cada decisão, seja no âmbito pessoal ou empresarial, considere o impacto ambiental de forma imediata. Não se trata mais de atender à lei, mas de garantir que nossas práticas sustentem a vida na Terra.
2. Responsabilidade Compartilhada: não há mais espaço para transferir responsabilidades. Cada empresa, indivíduo e governo tem um papel crucial na mitigação dos impactos ambientais. Todos nós somos parte da solução ou do problema.
3. Inovação Sustentável: o mundo exige soluções inovadoras que promovam uma produção mais limpa, a correta destinação dos resíduos e a implementação de modelos de negócios que minimizem o consumo de recursos naturais. A adaptação não é opcional – é vital.

Os fundamentos estabelecidos pela Lei 12.305/10, como a produção mais limpa, a redução de resíduos e o ecodesign, continuam a ser importantes, mas são apenas o ponto de partida. A legislação nos deu as diretrizes, mas a crise climática atual e o marco estabelecido pela Lei 14.026/20, em conjunto com a agenda ESG, nos obrigam a ir além. Devemos priorizar práticas que garantam a preservação dos recursos naturais e o bem-estar das futuras gerações.

Portanto, se antes a sustentabilidade ambiental era encarada como um diferencial competitivo ou uma obrigação legal, hoje ela é, acima de tudo, uma questão de sobrevivência. O mundo não pode mais esperar. Cada empresa que continua a operar sem se adaptar a essa nova realidade ambiental está negligenciando o futuro de todos.

Ação urgente, não só por imposição, mas por necessidade

A Verde e Progresso está à frente dessa nova era, oferecendo soluções que vão além do simples cumprimento de leis. Nossos sistemas e estratégias estão focados em ajudar empresas a prosperarem de forma sustentável, enfrentando de maneira proativa as exigências que o planeta nos impõe.

Este não é apenas um chamado para a conformidade – é um chamado para a sobrevivência. A adaptação é urgente, e o futuro do nosso planeta depende das decisões que tomamos hoje.

Não se trata mais da lei que nos obriga a cuidar do planeta. É o próprio planeta nos dizendo que é hora de agir – não só por imposição, mas por necessidade. E seus consumidores estão atentos: qualquer descuido ambiental pode ser fatal para sua marca.